Professora do Câmpus Gama coordena oficina no II Seminário Internacional de Educação a Distância

Oficina Formação de Conteudistas para cursos virtuais

A professora de Informática do Câmpus Gama, Sylvana Karla da Silva Santos, coordenou a oficina sobre Formação de Conteudistas para Cursos Virtuais, no II Seminário Internacional de EaD para a rede de escolas de governo, realizado de 24 e 26 de outubro, pela Escola Superior de Administração Fazendária – ESAF, em Brasília. O tema do seminário foi “A Educação a Distância contribuindo para a Qualidade na Gestão do Gasto Público”. A professora Sylvana foi servidora da ESAF, de 2009 a 2012, quando ingressou no IFB.

A oficina foi desenvolvida em parceria com a desenhista instrucional do Centro Estratégico de Educação a Distância (CEEAD) da ESAF, Kelly Ramos de Souza Bitencourt. Elas contextualizaram a Educação a Distância (EaD) e apresentaram a metodologia de produção de cursos praticada pela equipe da ESAF, desde 2008, quando foi criada uma gerência específica na instituição para cuidar da EaD, direcionada a servidores fazendários, de secretarias de fazenda municipais e estaduais e Receita Federal do Brasil.

Na oficina, houve atividades práticas, como preenchimento de formulário para iniciar planejamento de um curso a distância, definindo carga horária e objetivos, entre outros tópicos. E reescrita de um texto, o que deve ser bem observado na produção de cursos a distância devido à linguagem diferenciada em relação ao ensino presencial.

Direitos autoriais em EaD

Um dos destaques da programação do seminário, segundo a professora Sylvana foi a palestra sobre Direitos autoriais em EaD, realizada no dia 26, data de encerramento do evento. Os especialista que abordaram o assunto enfatizaram o tema da propriedade intelectual.

A questão da Lei de Direitos Autorais (LDA) nº 9.610/1998 foi citada como restritiva e desatualizada, por não atender aos interesses da sociedade, e beneficiar o autor na maioria dos seus artigos. Informaram que há um projeto de lei PL nº 2126/2011 que está tramitando na Câmara dos Deputados e é chamado de Marco Civil da Internet, ao estabelecer princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.

Entre os pontos debatidos, surgiram questões sobre a cópia de trechos de livros, e até que ponto ocorre um crime. O assunto é bastante polêmico, porque a lei diz que se forem cópias de pequenos trechos, tanto de livros quanto de música, não é crime. No entanto, restam dúvidas sobre quanto seriam pequenos trechos. Uma frase destacada pela professora ao final do debate nesta mesa foi “o acesso é a porta de entrada para a formação de autores”. Sua reflexão é de que “se não tivermos acesso às obras, como formaremos opiniões e produziremos?”

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